Crianças e jovens em risco

O Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, uma instituição de renome, está atualmente oferecendo procedimentos médicos gratuitos para aqueles que desejam "trocar de gênero". Entre os procedimentos disponíveis estão a aplicação de hormônios do sexo oposto, cirurgia de redesignação sexual e o bloqueio da puberdade.

POR UMA SÃO PAULO MELHOR

Carla Bilynskyj

10/1/20243 min read

pintura rupestre, crianças de mãos dadas
pintura rupestre, crianças de mãos dadas

É assustador saber que 160 famílias, cujas crianças e adolescentes não se identificam com o gênero com o qual nasceram, aguardam na fila para serem atendidos pelo Hospital das Clínicas. Mais perturbador ainda é que estamos testemunhando um momento em que a inocência infantil está sendo colocada em risco por uma agenda ideológica que nega as bases biológicas e naturais da sexualidade humana.

A endocrinologista pediátrica Leandra Steinmetz, do Instituto da Criança e do Adolescente do HC da USP, mencionou ao G1 a disponibilidade de uma injeção para bloqueio hormonal no Brasil, que pode ser administrada assim que a criança estiver prestes a entrar na puberdade. Mas será que realmente estamos protegendo essas crianças? Ou estamos, na verdade, condenando-as a uma vida de confusão e possíveis problemas de saúde?

O debate sobre a transição de gênero tem se intensificado, com grupos a favor e contra, cada um trazendo suas perspectivas e preocupações. No entanto, é crucial destacar as sérias críticas que surgem de grupos conservadores, religiosos e de especialistas que têm estudado os perigos associados à ideologia de gênero.

O Colégio Americano de Pediatria, uma entidade respeitada, realizou um estudo aprofundado sobre os riscos da transexualidade e da ideologia de gênero, especialmente em crianças. Vamos analisar os principais pontos levantados por esses especialistas:

  1. A natureza nos criou com dois sexos: masculino e feminino, identificados pelos cromossomos XX e XY. Essa divisão natural é essencial para a reprodução da espécie humana, um fato inegável respaldado por estudos biológicos.

  2. Todos nós nascemos com um sexo biológico. A identidade de gênero, ou seja, a consciência de ser homem ou mulher, se desenvolve ao longo do tempo. No entanto, essa consciência pode ser influenciada por fantasias e confusões que surgem durante a infância. Mesmo que alguém se identifique com o gênero oposto, seu sexo biológico permanece inalterado.

  3. Estudos mostram que 98% dos meninos e 86% das meninas que passam por essa confusão na infância acabam aceitando seu sexo biológico após a puberdade. Esses dados estão presentes no Guia Clínico do DSM-V, utilizado por psicólogos e psiquiatras.

  4. Quando uma pessoa começa a ingerir hormônios do sexo oposto, ela se expõe a uma série de riscos à saúde, como alterações na pressão arterial, formação de coágulos, acidentes cardiovasculares e um aumento significativo no risco de câncer.

  5. Este é talvez o dado mais alarmante. Adultos que passam por essas mudanças e utilizam hormônios do sexo oposto têm uma chance 20 vezes maior de cometer suicídio. E esses dados incluem aqueles que já passaram pela cirurgia de mudança de sexo.

O Papa Francisco, em sua sabedoria e liderança espiritual, também criticou fortemente a teoria de gênero. No livro-entrevista “São João Paulo II, o Grande”, ele afirmou: "A teoria de gênero é um mal”. Ele alertou que essa ideologia é um projeto que nega a realidade e a verdadeira diversidade das pessoas. Para o Papa, é um ataque contra a criação de Deus, contra a diferença fundamental entre homem e mulher.

Um alerta de fé

A defesa da infância e da verdade biológica

Como médica e defensora dos valores cristãos e conservadores, sinto-me na obrigação de alertar sobre os perigos da ideologia de gênero e das práticas de mudança de sexo, especialmente quando envolvem crianças. A ciência, a fé e o bom senso nos mostram que devemos proteger a inocência e o desenvolvimento natural das nossas crianças.

Não podemos permitir que uma agenda ideológica e perigosa destrua vidas e famílias. É hora de nos posicionarmos firmemente contra essa ameaça e defendermos a verdade biológica, a saúde e a dignidade das nossas crianças.